Apesar dos esforços do sistema de saúde e autoridades governamentais, o gestor de distribuição hospitalar enfrenta grandes desafios durante a pandemia Covid-19, que continua avançando rapidamente em diversos países ao redor do mundo e principalmente no Brasil. Dado o estado de calamidade, a crise sanitária eleva as preocupações quanto à gestão de distribuição de insumos, fazendo com que esses gestores passem por um grande desafio para garantir que profissionais e pacientes estejam bem atendidos.
A gestão de distribuição de insumos hospitalares sempre foi um grande desafio para o sistema de saúde, entretanto, durante a pandemia do novo coronavírus, esse gerenciamento passou por complicações externas nunca antes vistas, moldando uma realidade diferente para 2021 e para os próximos anos. Veja os 5 desafios principais dessa jornada.
Monitoramento do transporte e distribuição
Com as restrições de movimentação pelas cidades causadas pelo coronavírus, diversos gestores tiveram dificuldades em acompanhar o transporte e a distribuição dos insumos hospitalares. Isso se deu em parte pela obrigação do regime em home office antes que fosse possível implementar algum plano de ação para evitar os atrasos, além disso, o número de motoristas acabou sendo reduzido para preservar aqueles que ingressam o grupo de risco da doença.
Diante desse cenário, foi possível perceber que, embora a demanda laboral esteja sendo em casa, esse gestor precisa ter acesso mais rápido a localização dos veículos e elaborar um plano de distribuição que seja contundente com a realidade e necessidade médica do período. Sendo assim, contar com um sistema automatizado que seja capaz de enviar respostas rápidas a esse profissional é um desafio a ser implementado em 2021.
Bom relacionamento com fornecedores e logística colaborativa
Se para o gestor hospitalar acompanhar o transporte e a distribuição da carga é essencial, construir um bom relacionamento com esse fornecedor também impacta nos resultados e abre o precedente da construção de uma logística colaborativa, ou seja, esforços também precisarão ser dados pela empresa em questão de maneira que os dois profissionais consigam estar sempre em comum acordo.
Dessa maneira, é ideal que o fornecedor também disponibilize equipamentos de segurança para motoristas e demais profissionais envolvidos na distribuição das mercadorias, garantindo a preservação da sua saúde durante o trabalho mesmo depois do fim da emergência de saúde. Essa atenção deve seguir como um grande desafio durante 2021 e após.
Maior controle do estoque de medicamentos e insumos
A emergência sanitária reduziu os estoques de medicamentos muito rapidamente, fazendo com que diversos gestores tivessem dificuldades em realizar o controle de estoque de maneira a conter a falta desses insumos. Além de precisar contar com um sistema automatizado para a realização desse monitoramento, essa gestão de estoque também deve ser feita de forma colaborativa com o fornecedor.
Uma das opções que emergem com a crise é a possibilidade de estipular em contrato os prazos pré-estabelecidos para o recebimento de medicamentos e produtos por parte do fornecedor, dando tempo para que o gestor hospitalar consiga realizar o pedido antecipadamente, além de acompanhar o gerenciamento do estoque de forma online.
Consumidor final mais criterioso
A crise sanitária também vem sendo uma crise econômica de alto impacto, fazendo com que os consumidores finais dos insumos hospitalares fiquem mais criteriosos no momento de fechar uma compra, principalmente o gestor que precisa gerenciar a circulação desses produtos dentro de um hospital cada vez mais lotado.
Sendo assim, escolher fornecedores que ofereçam um pacote de produtos com uma boa relação de custo e benefício também se tornará um desafio a médio e longo prazo para a gestão da saúde, principalmente para a realização dessa mediação durante o regime de teletrabalho.
Mensuração de resultados
Um dos braços direitos de qualquer processo de gestão é a mensuração de resultados, a partir dela é possível saber se os processos estão sendo implementados de maneira correta e quais são as falhas nessa distribuição que ainda precisarão ser corrigidas pelo gestor. Dessa maneira, a gestão hospitalar precisa contar com as seguintes métricas:
– Números da gestão do estoque e de suprimentos;
– Gestão das entregas e/ou encomendas com o centro de custos do hospital;
– Avaliação dos centros de resultado. Exemplo: Centro Cirúrgico e de Medicina Diagnóstica;
– Repasse a fornecedores e demais envolvidos.
Essas métricas já se fazem desafiadoras durante a Covid-19, uma vez que a ambientação dos hospitais tem concentrado esforços no atendimento de emergência de casos suspeitos e no tratamento intensivo de doentes acometidos pelo vírus, fazendo com que o gerenciamento do hospital para outros casos possa ficar sem a devida atenção, mesmo ciente de que outros pacientes precisarão recorrer ao atendimento e ao uso de máquinas e outros tratamentos fornecidos.
A pandemia também evidenciou que a gestão hospitalar precisa estar sempre a um passo à frente do trabalho diário, evitando que a falta de materiais prejudique não só a imagem do hospital, como também a saúde de quem busca o atendimento de urgência.
Sistema de software para a gestão hospitalar
Diversos hospitais ainda realizam um controle manual de suas operações logísticas, perdendo muito tempo entre a identificação dos materiais em falta até a requisição para os fornecedores. Dessa maneira, a crise do coronavírus também evidenciou a necessidade de se ter o acompanhamento de um sistema online para o registro dessas informações.
Ao utilizar esse software, os gestores conseguem ter acesso simplificado ao que está saindo e entrando no estoque, quais distribuições são aguardadas para os próximos os dias e como anda o transporte dos insumos que foram pedidos em um único lugar. O sistema também conta com uma ampla proteção de dados, fazendo com que as informações ali contidas sejam repassadas somente entre pessoas autorizadas, evitando o vazamento de informações confidenciais para o público externo.
Esse sistema também facilita o acompanhamento das métricas, melhorando o entendimento do gestor nas demandas em que será necessário ter uma maior atenção para melhorar a qualidade de resposta dentro do hospital.
A gestão de saúde é sempre um ponto bastante delicado dentro do centro médico, devendo ser realizada por profissionais altamente capacitados para mensurar crises que possam vir a surgir. Conheça nossos softwares em gestão de distribuição e saiba como melhorar as próximas demandas do hospital.